Porque na endometriose há o que chamamos de predominância estrogênica, ou seja, excesso de estradiol e deficiência de progesterona. Associado a inflamação e disbiose.
Todos esses fatores favorecem a intolerância a histamina, que perpetua e agrava a inflamação e essa condição. Virando uma bola de neve de desfecho e projeção ruins.
Mas quando se modula histamina, paramos de alimentar a fogueira. A inflamação cai 50%. O intestino tende a melhorar, reduzindo disbiose. Principalmente quando focamos nisso e no fígado, o excesso hormonal de estrogênios consegue finalmente ser metabolizado e destoxificado.
Além dessa base estrutural fundamenta, é possível estimular progesterona e corrigir as causas da sua deficiência, otimizando ainda mais a melhora de sintomas e reduzindo os gatilhos que perpetuam o ciclo.
Ainda é cedo para falar em cura/remissão espontânea. Mas eu acredito. Minhas pacientes vem melhorando tanto e rapidamente dos sintomas que anima qualquer um. Da mesma forma que há casos de remissão espontânea de câncer, será mesmo que não poderia haver de endometriose? Quero deixar claro que não contra indico ou sugiro a substituição da operação pela modulação.
Quando eu era recém formada, me diziam que a osteoporose não tinha cura, uma vez instalada, só havia controle. E hoje sabemos que é possível reverter e compreendemos que é uma doença inflamatória e que se reduzirmos a fonte da inflamação e nutrirmos o corpo, a melhora é promissora!